Medo...motor ou freio??




Não se enganem: todo mundo tem medo de todo mundo. É normal, e temos que aprender a lidar com isto.

Este medo geralmente se manifesta de duas formas: através da agressividade, ou através da atitude submissa. São duas faces do mesmo problema – um problema sério, porque interfere na luta por nossos sonhos.

Da próxima vez que estiver diante de alguém – e quase fazendo aquilo que não quer -, lembre-se: o outro tem as mesmas inseguranças que você. Passou por obstáculos parecidos com os seus, também vive seus problemas amorosos, profissionais, exis¬tenciais.

Mas está sabendo lidar melhor com a situação. Por que? Porque ele utiliza o medo como motor, e não como um freio.

Aja da mesma maneira. Sempre.

Beijo na boca


Não tenho a menor idéia de quem inventou ou de quando foi inventado.
Mas vamos combinar que o tal do beijo na boca é uma das melhores invenções da humanidade.

Se existe algum povo, alguma cultura, que não adota esse tipo de beijo, garanto que esse lugar deve ser muito chato....
Porque o beijo na boca é a manifestação mais intensa da paixão...
Arrisco até a dizer que às vezes é mais importante do que o sexo.

Toda relação começa com um beijo na boca. E quando ele desaparece no dia-a-dia dos casais, é porque algo vai mal.

Quem nunca se apaixonou por causa de um beijo daqueles?
Existem bocas que se encaixam perfeitamente. Bocas nascidas uma para a outra, que se comunicam com facilidade e se tornam cúmplices.

Beijo bom é aquele que faz a gente sair do chão, faz o coração bater acelerado e o corpo todo tremer.
Beijo bom é aquele que faz a gente pensar em mil coisas e, ao mesmo tempo, não pensar em nada.

Beijo bom é aquele que faz o tempo correr ou... parar de vez.

Beijar na boca faz bem à saúde, à alma, ao corpo e ao coração.

Beijar de olhos fechados faz a gente sonhar. Beijar de olhos abertos faz a gente acreditar.
Beijo quente...
Beijo molhado...
Beijo tranquilo...
Beijo apressado...
Beijo na boca pode ser de todo jeito, mas tem que vir carregado de paixão.

Beijar no escuro, beijar na rua, beijar escondido, beijar roubado...
Beijo na boca nos faz sentir vivos, saudáveis... e até imortais.

Eu não sei se existe o dia do beijo na boca. Se não existe, vamos fingir que é hoje.

Vai lá... surpreenda quem você ama.

Aí você vai dizer: "ah, mas eu tô sozinha...".

Mais uma razão pra comemorar: a gente só descobre o amor, beijando...

crise




Todas as situações que vivemos têm no mínimo dois lados.
Um positivo e outro negativo. o que faz a diferença é a maneira como lidamos com essas situações.

Todo momento de crise, seja financeira, familiar ou pessoal é uma oportunidade, uma ocasião favorável para o aprendizado.

Crises representam momentos especiais para renovação, para se desfazer do velho que não funciona mais.
E para que surja o novo.
Podemos olhar a situação como vítimas das circunstâncias, com um olhar pessimista...
Ou entender que podemos agir e tirar o melhor proveito da situação.

A crise é a oportunidade que temos para refletir, repensar agir e reposicionar.
Algumas pessoas só têm esse tipo de atitude em situações como essa, quando são arremessadas de uma zona de conforto para a zona de pânico.

A questão não é a crise, e sim o que fazemos com ela.
Que aprendizado podemos tirar desses momentos.

Comparo crises com as dores das cólicas.
São dores cíclicas e fazem parte da vida.
A pior é sempre aquela que a gente está vivendo agora.
As que já passaram, bem ou mal, já foram superadas.

Ficar sentado, reclamando da vida, não vai mudar nada mesmo!
É preciso ter coragem de sacudir a poeira do conforto, encarar o pânico e começar a agir!

Mulherão


Peça para um homem descrever um mulherão. Ele imediatamente vai falar no tamanho dos seios, na medida da cintura, no volume dos lábios, nas pernas, bumbum e cor dos olhos. Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira, 1,80m, siliconada...

Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão. Aí, a gente descobre que tem uma em cada esquina, que tem um montão delas por aí.

Mulherão é aquela que pega dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar, e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.

Mulherão é aquela que vai de madrugada para fila garantir matrícula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na filado banco para buscar uma pensão de 100 reais.

Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta-feira, e uma família todos os dias da semana.

Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.

Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta, que malha, que usa salto alto, meia-calça, ajeita o cabelo e se perfuma, mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.

Mulherão é quem leva os filhos na escola, busca os filhos na escola, leva os filhos na natação, busca os filhos na natação, leva os filhos para cama, conta histórias, dá um beijo e apaga a luz.

Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, e que de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.

Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo, quem faz serviços voluntários, é quem colhe uva, é quem opera pacientes, é quem lava roupa para fora, é quem bota a mesa, cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.

Mulherão é que cria filhos sozinha, quem dá expediente de oito horas e enfrenta menopausa, TPM e menstruação.

Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para azia.

Lumas, Brunas, Carlas, Luanas e Sheilas: mulheres notas 10 no quesito lindas de morrer, mas mulherão, mulherão mesmo, é aquela que mata um leão por dia, enquanto carrega pedras nos intervalos.

Texto de Martha Medeiros